domingo, 24 de junho de 2012

A espada de Damocles

Dâmocles é uma figura participante de uma história moral que faz parte da cultura grega clássica. A personagem pertence mais propriamente a um mito que figurou na história perdida da Sicília, escrita por Timaeus de Tauromenium entre 356 a 260 anos antes de Cristo. Cícero pode tê-la lido no Diodorus Siculus e fez uso dela em suas Tusculan Disputations V.61 - 62.




Conta-se pois que Dâmocles, era um cortesão bastante bajulador na corte de Dionísio I de Siracusa - um tirano do século 4 A.C, na Sicília. Ele dizia que, como um grande homem de poder e autoridade, Dionísio era verdadeiramente afortunado. Então, Dionísio ofereceu-se para trocar de lugar com ele apenas por um dia, para que ele também pudesse sentir o gosto de toda esta sorte.



Assim, à noite, um banquete foi realizado onde Dâmocles adorou ser servido como um rei e não se deu conta do que se passava por cima de si. Somente no fim da refeição ele olhou para cima e viu uma espada afiada suspensa por um único fio de rabo de cavalo, directamente sobre a sua cabeça. Imediatamente perdeu o interesse pela excelente comida e pelas belas mulheres ou eunucos que o rodeavam e abdicou de seu lugar dizendo que não queria mais ser tão afortunado.



A espada de Dâmocles é assim uma alusão, frequentemente usada, para representar a insegurança daqueles com grande poder que podem perdê-lo de repente devido a qualquer contingência ou sentimento de danação iminente.

O Mito de Sísifu



Os deuses tinham condenado Sísifo a empurrar sem descanso um rochedo até ao cume de una montanha, de onde ela caía de novo, em conseqüência do seu peso. Tinham pensado, com alguma razão, que não há castigo mais terrível do que o trabalho inútil e sem esperança.A acreditar em Homero, Sísifo era o mais ajuizado e o mais prudente dos mortais. No entanto, segundo outra tradição, tinha tendências para a profissão de bandido. Não vejo nisto a menor contradição. As opiniões diferem sobre os motivos que lhe valeram ser o trabalhador Inútil dos Infernos. Censura-se-lhe, de início, certa leviandade para com os deuses. Revelou os segredos deles. Egina, filha de Asopo, foi raptada por Júpiter. O pai espantou-se com esse desaparecimento e queixou-se dele a Sísifo. Este, que estava ao corrente do rapto, propôs a Asopo contar-lhe o que sabia, com a condição de ele dar água à cidadela de Carinto. Aos raios celestes, preferiu a bênção da água. Por tal foi castigado nos Infernos. Homero conta-nos também que Sísifo havia acorrentado a Morte. Plutão não pôde suportar o espetáculo do seu Império deserto e silencioso. Enviou o deus da guerra, que soltou a Morte das mãos do seu vencedor.




Diz-se ainda que, estando Sísifo quase a morrer, quis, imprudentemente, pôr à prova o amor de sua mulher. Ordenou-lhe que lançasse o seu corpo, sem sepultura, para o meio da praça pública. Sísifo encontrou-se nos infernos. E aí, irritado com uma obediência tão contrária ao amor humano, obteve de Plutão licença para voltar à terra e castigar a mulher. Mas, quando viu de novo o rosto deste mundo, sentiu inebriadamente a água e o sol, as pedras quentes e o mar, não quis regressar à sombra infernal. Os chamamentos, as cóleras e os avisos de nada serviram. Ainda viveu muitos anos diante da curva do golfo, do mar resplandecente e dos sorrisos da terra. Foi necessário uma ordem dos deuses. Mercúrio veio pegar o audacioso pela gola e, roubando-o às alegrias, levou-o à força para os infernos, onde o seu rochedo já estava pronto.

sábado, 23 de junho de 2012

Conhecida como a primeira mulher matemática, Hipatia (370-415 d.C.) também foi filósofa, cientista e erudita. Nascida em Alexandria, foi criada por seu pai Teon, pois sua mãe morrera enquanto ela ainda era bebê. Professor universitário de matemática e importante astrônomo, ele supervisionou todos os aspectos da educação de Hipatia. Sob sua tutela, ela estudava matemática, ciência, literatura, filosofia e artes, e ainda praticava vigorosos exercícios diários com ele.




Depois de freqüentar uma escola em Atenas em que Plutarco (46-120 d.C.) lecionava, Hipatia voltou a Alexandria e se tornou professora da universidade, onde se diz que ela ocupou a cadeira de filosofia platônica. Hipatia era considerada um tipo de oráculo, e alunos de diversas partes do país iam a Alexandria para assistir às suas palestras inspiradoras sobre matemática e para estudar com ela.



Quase tudo o que se sabe sobre Hipatia vem das cartas que ela escreveu para um de seus alunos, Sinesius de Cirene, da Grécia, que posteriormente em 411, se tornou bispo de Ptolomaida. Hipatia sugeriu que Sinesius medisse as posições das estrelas e dos planetas com um astrolábio e um planisfério, instrumentos astronômicos que ela havía projetado.



Acredita-se que Hipatia, que manteve as tradições religiosas da Grécia apesar de o cristianismo ser a fé dominante em Alexandria, tenha sido vítima de uma disputa de poder entre seu amigo Orestes, o prefeito romano do Egito, e Cirilo, o patriarca cristão de Alexandria, que se comprometera a eliminar aquilo que ele considerava crenças religiosas heréticas. Inflamada por Cirilo, uma multidão a raptou e a assassinou em 415 d.C.



Alguns historiadores consideram a morte de Hipatia o marco do fim da era dourada da matemática grega. Duzentos anos mais tarde, Alexandria foi destruída pelos árabes, pondo fim à tradição acadêmica de mil anos da Universidade de Alexandria.

sábado, 2 de junho de 2012

Evelyn De Morgan

Evelyn De Morgan (30 August 1855 – 2 May 1919) was an English Pre-Raphaelite painter.




She was born Evelyn Pickering. Her parents were of upper middle class. Her father was Percival Pickering QC, the Recorder of Pontefract. Her mother was Anna Maria Wilhelmina Spencer Stanhope, the sister of the artist John Roddam Spencer Stanhope and a descendant of Coke of Norfolk who was an Earl of Leicester.



Evelyn was educated at home and started drawing lessons when she was 15. On the morning of her seventeenth birthday, Evelyn recorded in her diary, "Art is eternal, but life is short..." "I will make up for it now, I have not a moment to lose." She went on to persuade her parents to let her go to art school. At first they discouraged it, but in 1873 she was enrolled at the Slade School of Art. Her uncle, John Roddam Spencer Stanhope, was a great influence on her works. Evelyn often visited him in Florence where he lived. This also enabled her to study the great artists of the Renaissance; she was particularly fond of the works of Botticelli. This influenced her to move away from the classical subjects favoured by the Slade school and to make her own style.



In 1887, she married the ceramicist William De Morgan. They lived together in London until he died in 1917. She died two years later on 2 May 1919 in London and was buried in Brookwood Cemetery, near Woking, Surrey.[1]





La Storia nell Arte

https://fbcdn-sphotos-a.akamaihd.net/hphotos-ak-snc7/580072_10150904133814710_2079289523_n.jpg

Brad Freeman

CUBA, 2006, (Brad Freeman & Johanna Drucker) JAB Books; images, design, printing and binding by Brad Freeman, text by Johanna Drucker; edition size 20 signed and numbered; inkjet printed on Hahnemühle Photo Rag Duo and Warahan-shi Japanese paper; foil stamped clamshell box 12.25” x 9.25” x 2”) containing two books - CUBA (11” x 17” open; 36 pages) and Torre de Letras y Musica (5” x 8” open; 64 pages); both books are casebound. ($2250)

Brad Freeman

http://www.bradfreemanbooks.com/default.html