Laura Lipton nasceu em Nova Iorque, e aos quatro anos já desenhava. Ela foi a primeira pessoa a se graduar na Carnegie-Mellon University, na Pensilvânia, com um diploma de Belas Artes em Desenho.
Fortemente influenciada pelas religiosas pinturas flamengas, tentou pintar seguindo o estilo dos mestres holandeses do século XVI e falhou. Durante a faculdade, começou a desenvolver um estilo peculiar de desenho, definindo tons com hachura. “É um jeito insano de desenhar”, diz ela, “mas o detalhe e luminosidade resultantes fazem valer o esforço. Meus desenhos levam mais tempo para serem criados do que uma pintura do mesmo tamanho e com os mesmos detalhes”.
A falta de cores de suas obras, criadas com carvão artístico e lápis, se deve à influência da fotógrafa Diane Arbus. “Seu uso do preto e branco atinge o âmago do meu ser. Preto e branco são as cores de antigas fotografias e programas de TV… são as cores dos fantasmas, da espera, do passar do tempo, da memória e da loucura. Percebi que eram perfeitas para o teor do meu trabalho”, comenta Laura. (Zupi)
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