Este é um blog para divulgar meus trabalhos, minhas criaçoes, fotos, textos interessantes, músicas, filmes... Sou artista Plástica com formação no Atelier da Prefeitura de Porto Alegre.
domingo, 29 de agosto de 2010
Chloë Agnew
Chloë Elisabeth Aislinn Moira Agnew (nasceu em 9 de junho de 1989 em Dublin, Irlanda) é uma cantora irlandesa que ganhou fama pela sua partipação no grupo musical Celtic Woman. Ela reside em Knocklyon, município de Dublin, Irlanda, com a mãe Adéle "Twink" King e sua irmã mais jovem Naomi Agnew.
Atualmente ela se apresenta pelo mundo (principalmente nos EUA e Canadá) como uma das integrantes do grupo Celtic Woman.
Carreira musical
Em 2000, com 11 anos, Chlöe pediu ao diretor David Downes para gravar uma canção para angariar fundos para as crianças de Afeganistão. Ela gravou "Angel of Mercy" (Anjo de Misericórdia) para o álbum " This Holy Christmas Night" (Essa Noite de Natal) que arrecadou mais de de GB£20,000 (mais de US$ 41.000,00) para o Fundo de Caridade das Crianças afegãs em 2001. Durante este ano, ela se juntou à "Christ Church Cathedral Girls' Choir" (Coro de Meninas da Catedral da Igreja de Cristo) e permaneceu como integrante durante três anos.
Em 2002, com 12 anos de idade, Chlöe assinou contrato com a "Celtic Collections", e com o apoio de Downes ela gravou seu primeiro álbum, "Chloë".
Dois anos depois, em 2004, ela gravou seu segundo álbum, "Chloë: Walking in the Air". No mesmo ano ela surgiu como parte do grupo "Celtic Woman" no teatro The Helix em Dublin. Até o momento (agosto/2007) ela já gravou 4 álbuns com o grupo e tem participado de várias excursões pelo mundo.
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
Jean Pierre Augier
Nascido no ano de 1941 em Nice no vilarejo de Saint-Antoine-de-Siga, Jean Pierre Augier quando criança recolhia ferramentas e sucatas no trajeto da escola, que utilizava como brinquedos sob os olhares complacentes do pai Pierre, um agricultor amante da caça e da pesca e da mãe Josephine, uma dona de casa sensível e amorosa.
Em 1955 conclui o ensino primário e estimulado por miss Carpenter, sua professora, percorre museus, mosteiros, igrejas e catedrais, passando a ter um contato mais direto com as artes plásticas
Em 1956 sob orientação do escultor Marcel Maury passou a criar colares e pulseiras feitas de escamas de pinhas
Durante o serviço militar na Argélia (1961-1963), esculpiu em madeira as figuras do deserto e criou peças de cerâmica inspiradas em gravuras rupestres.
Ao dar baixa do exercito (1964) aprende a soldar e encontra o sucesso inspirando-se nas peças de ferro, às quais passa a dar formas, transformando-as em personagens articulados, aos quais imprime segundo ele mesmo diz, as quatro “virtudes cardeais”: graça, movimento, sensibilidade e humor.
Maternidade, fábulas, contos de fadas, mitologia e temas religiosos são os temas favoritos deste artista genial conhecido como o “mágico do ferro”, que ostenta em seu currículo exposições individuais nos museus mais importantes da Europa e coletivas ao lado dos escultores mais famosos do mundo.
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
Cora Coralina
Voz viva da cidade de Goiás, personagem e símbolo da tradição da vida interiorana, Cora Coralina nasceu em 20 de agosto de 1889, na casa que pertencia à sua família há cerca de um século e que se tornaria o museu que hoje reconta sua história. Filha do Desembargador Francisco de Paula Lins dos Guimarães Peixoto e Jacita Luiza do Couto Brandão, Cora, ou Ana Lins dos Guimarães Peixoto (seu nome de batismo), cursou apenas as primeiras letras com mestra Silvina e já aos 14 anos escreveu seus primeiros contos e poemas. Tragédia na Roça foi seu primeiro conto publicado.
Em 1934 casou-se com o advogado Cantídio Tolentino Bretas e foi morar em Jabuticabal, interior de São Paulo, onde nasceram e foram criados seus seis filhos. Só voltou a viver em Goiás em 1956, mais de vinte anos depois de ficar viúva e já produzindo sua obra definitiva. O reencontro de Cora com a cidade e as histórias de sua formação alavancou seu espírito criativo.
Tradições e festas religiosas, a comida típica da região, as famílias e seus 'causos', tudo motivava a escritora fazer uma ponte entre o passado e presente da cidade, numa tentativa de registrar sua história e entender as mudanças. Nas suas próprias palavras: "rever, escrever e assinar os autos do Passado antes que o Tempo passe tudo ao raso". Com a mesma rica simplicidade de seus personagens, Cora fazia doces cristalizados para vender.
Seu primeiro livro, Poemas dos Becos de Goiás e outras histórias mais , foi publicado em 1965, e levou Cora, aos 75 anos, finalmente a ser reconhecida como a grande porta-voz de uma realidade interiorana já afetada pelo avanço da modernidade. O poeta Carlos Drummond de Andrade, surpreendido com a obra de Cora, escreveu-lhe em 1979: "(...) Admiro e amo você como a alguém que vive em estado de graça com a poesia. Seu livro é um encanto, seu lirismo tem a força e a delicadezadas coisas naturais (...)".
Cora Coralina faleceu em Goiânia a 10 de abril de 1985. Logo após sua morte, seus amigos e parentes uniram-se para criar a Casa de Coralina, que mantém um museu com objetos da escritora.
- Doutor Honoris Causa - Universidade Federal de Goiás (1983)
- Troféu Juca Pato - União Brasileira dos Escritores (1983)
- Troféu Cora Coralina - Coordenadoria de Moral e Civismo da Secretaria de Educação do Rio de Janeiro (1982)
- Grande Prêmio da Crítica - Associação Paulista de Críticos de Arte
Todas as Vidas
Vive dentro de mimuma cabocla velha de mau-olhado, acocorada ao pé do borralho, olhando para o fogo. Benze quebranto.Bota feitiço... Ogum. Orixá. Macumba, terreiro. Ogã, pai-de-santo...Vive dentro de mima lavadeirado Rio Vermelho. Seu cheiro gostoso d'água e sabão. Rodilha de pano.Trouxa de roupa, pedra de anil.Sua coroa verde de São-caetano.Vive dentro de mim a mulher cozinheira. Pimenta e cebola.Quitute bem feito. Panela de barro. Taipa de lenha. Cozinha antigatoda pretinha. Bem cacheada de picumã.Pedra pontuda.Cumbuco de coco. Pisando alho-sal.Vive dentro de mim a mulher do povo. Bem proletária. Bem linguaruda, desabusada,sem preconceitos,de casca-grossa,de chinelinha, e filharada. Vive dentro de mima mulher roceira. -Enxerto de terra,Trabalhadeira. Madrugadeira. Analfabeta. De pé no chão.Bem parideira.Bem criadeira. Seus doze filhos, Seus vinte netos.Vive dentro de mima mulher da vida. Minha irmãzinha... tão desprezada, tão murmurada...Fingindo ser alegre seu triste fado. Todas as vidas dentro de mim: Na minha vida - a vida mera das obscuras!
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
Edmund Leighton
Edmund Blair Leighton (21 September 1853—1 September 1922) was an English painter of historical genre scenes, specializing in Regency and medieval subjects.
Leighton was the son of the artist Charles Blair Leighton. He was educated at University College School, before becoming a student at the Royal Academy Schools. He married Katherine Nash in 1885 and they went on to have a son and daughter. He exhibited annually at the Royal Academy from 1878 to 1920.[1]
Leighton was a fastidious craftsman, producing highly-finished, decorative pictures. It would appear that he left no diaries, and though he exhibited at the Royal Academy for over forty years, he was never an Academician or an Associate.
He commenced exhibiting in 1874, and succeeded, four years later, in securing the verdict of the Hanging Committee of the Royal Academy in favour of two works, entitled respectively ‘Witness My Act and Seal,’ and ‘A Flaw in the Title.’ Since then his highly wrought style was regularly represented at Burlington House until two years prior to his decease. Among the better known of his pictures, many of which were published, may be named ‘The Dying Copernicus (1880), To Arms (1888), Lay thy sweet hand in mine and trust in me ( 1891), Lady Godiva (1892), Two Strings (1893), Launched in Life (1894), The Accolade (1901), Tristan and Isolde (1907), The Dedication (1908), The Shadow (1909), ‘To the Unknown Land (1911),’ and ‘The Boyhood of Alfred The Great,’ 1913. For the past dozen years or so, Mr E Blair Leighton had been a member of the Royal Institute of Oil Painters. He had married in 1885, Miss Katherine Nash, by whom he had, with a daughter, one son, Mr E J Blair Leighton, who has also adopted painting as a profession.
terça-feira, 24 de agosto de 2010
Arte naïf
Arte naïf ou arte primitiva moderna é, em termos gerais, a arte que é produzida por artistas sem preparação académica na arte que executam (o que não implica que a qualidade das suas obras seja inferior). Caracteriza-se, em termos gerais, pela simplicidade e pela falta de alguns elementos ou qualidades presentes na arte produzida por artistas com formação nessa área. (Veja também art brut, género artístico que tem algumas semelhanças.)
O termo naïf presume a existência (por contraste) de uma forma académica de proceder nas artes - uma forma "educada" na criação artística, que os artistas desta corrente não seguirão. Na prática, com tudo, também existem "escolas" de artistas naïf. Ao longo do tempo, o estilo foi sendo cada vez mais aceito e valorizado.
As principais características da arte naïf (por exemplo, na pintura) são a forma desajeitada como se relacionam determinadas qualidades formais; dificuldades no desenho e no uso da perspectiva que resultam numa beleza desequilibrada mas, por vezes, bastante sugestiva; uso frequente de padrões, uso de cores primárias, sem grandes nuances; simplicidade no lugar da subtileza, etc. Por se referir à uma tendência estética e não particularmente a uma corrente de pensamento é recorrente a errônea classificação "naif" de artistas na realidade conscientes de sua produção formal que optam por uma figuração sem compromisso fotográfico com a realidade (como exemplo o pintor Henri Rousseau, exímio colorista, considerado diversas vezes um "ingênuo"). Tornou-se um estilo tão popular e reconhecível que já existem obras que podemos classificar como pseudo-naive.
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
Pandora
Na mitologia grega, Pandora (do grego: Πανδώρα, "a que tudo dá", "a que possui tudo"[1]) foi a primeira mulher, criada por Zeus como punição aos homens pela ousadia do titã Prometeu em roubar aos céus o segredo do fogo.
Foi a primeira mulher que existiu, criada por Hefesto(Deus do fogo, dos metais e da metalurgia) e Atena( Deusa da guerra,da civilização, da sabedoria, da arte, da justiça e da habilidade) auxiliados por todos os deuses e sob as ordens de Zeus. Cada um lhe deu uma qualidade. Recebeu de um a graça, de outro a beleza, de outros a persuasão, a inteligência, a paciência, a meiguice, a habilidade na dança e nos trabalhos manuais. Hermes, porém pôs no seu coração a traição e a mentira. Feita à semelhança das deusas imortais, destinou-a Zeus à espécie humana, como punição por terem os homens recebido de Prometeu o fogo divino. Foi enviada a Epimeteu, a quem Prometeu recomendara que não recebesse nenhum presente dos deuses. Vendo-lhe a radiante beleza, Epimeteu esqueceu quanto lhe fora dito pelo irmão e a tomou como esposa.
Ora, tinha Epimeteu em seu poder uma caixa que outrora lhe haviam dado os deuses, que continha todos os males. Avisou a mulher que não a abrisse. Pandora não resistiu à curiosidade. Abriu-a e os males escaparam. Por mais depressa que providenciasse fechá-la, somente conservou um único bem, a esperança. E dali em diante, foram os homens afligidos por todos os males
domingo, 22 de agosto de 2010
Abelardo e Heloise - Amor eterno!
Amor da Idade Média,tumultuado, proibido por convenções sociais, eternizado pela sua força. Marcado pela tragédia, castração e separação, frutificou no filho Astrolábio e fortaleceu-se.
Corresponderam-se através de lindas cartas durante toda a sua vida.
“Meu amor é mais puro por não ver nada mais, nem outro, senão a ti. Heloise”
“Eu te desposo, diante de Deus e dos homens, para que o nosso bem se preserve e se torne sagrado.Abelardo”
Livro de artista "o Contador de Histórias"
O valor da leitura
Havia um homem, em cidade muito distante, que se dedicava a arte dos livros. Escrevia, montava, criava maravilhas. Seus livros eram apreciados por grande parte do povo que via neles, um pouco da sabedoria divina. Como podia um homem escrever coisas tão preciosas, ilustrar, coser as páginas feitas com fino cânhamo e doá-las à humanidade, isto não sabiam. Acreditavam que tudo não passava de uma obra divina e que aquele homem, tão simples parecia, era um enviado de Deus. Mas o que diziam aqueles livros, muitos não sabiam dizer, pois a leitura era coisa para poucos dotados de mais conhecimento e sabedoria.
-Homens, porque não vos esforçais: -dizia ele a todos que lhe apreciavam a obra. Serieis muito mais felizes. Vede quanta coisa estais perdendo por não saberem ler. Eu aprendi porque via no livro a possibilidade de manifestar-me, expressar minhas idéias. Não quereis aprender? Posso ensinar.
-Não.-diziam todos. Ler é coisa para poucos privilegiados, não temos tempo. Temos a lavoura, o arado a nos esperar.
-Mas podeis vos desligar por um momento das atividades do dia a dia e gozar as delicias do esquecimento dos problemas da vida. Um livro nos eleva, nos mostra outros caminhos. Podereis saber de cidades longínquas, de homens diferentes, pensamentos que lhe serão acréscimo nesta vida, a fim de julgar qual o mais correto para vós. Pensai nisto! Vede como eu tenho sonhos. A leitura nos acrescenta, nos enobrece o caráter.
-Pois dizeis isto por serdes vós o escritor. Se fosses um humilde homem do campo, diríeis que não poderíeis perder tempo. Quanta honra em ser como vós, mas lhe falta o necessário, não podeis nem ousar pensar em coisas materiais, pois não as podeis comprar.
-Não vendo meus livros, passo-os para frente. Não ouso vender o que de graça recebi, a linguagem que me flui aos poucos, sempre recheada do conhecimento da vida. Nos arroubos do romance, escrevo também as opções de uma alma em busca do acerto ou o declínio causado por suas decisões. Não vêem que lhes quero passar as experiências dos outros homens que observo neste mundo? Se soubésseis observar veríeis que todos somos comprometidos uns para com os outros e que nossos atos serão exemplo para os que nos cercam. Se os observo e procuro transmitir é para que saibais que todos devemos aprender com os erros e acertos do nosso próximo. Qual a melhor forma de transmitir estes ensinamentos da própria vida? Não será pela palavra escrita?
-Mas se nem sabemos ler! -diziam todos.
-Então, doravante, sabereis ler através de meus olhos. Contarei a todos, em leituras diárias, o que sei, o que vejo, o que vivo. Todos os dias lerei, na praça da cidade, um capitulo de meus escritos, para que todos os possam apreciar.
E assim foi, a partir daquele dia, o bom homem, escritor de muitos livros, caligrafados com pena e lirismo em fino papel cânhamo, dedicava-se a ler para os transeuntes suas páginas douradas. Nunca mais o povo da região queixou-se de não saber ler, emprestavam seus ouvidos na hora final do dia, para absorverem os contos e romances . Seus ensinamentos ficaram grafados em suas mentes, almas juvenis, deliciavam-se, principalmente as donzelas, em pensar nos príncipes que lhes rondavam os sonhos e em donzelas como elas que realizavam enfim, o sonho de amor.
Todas as tardes estavam lá, fugindo um pouco do serviço do dia a dia. No grupo, podiam ser vistos também muitos jovens, que curiosos vinham saber de que estavam tratando e afeiçoaram-se pouco a pouco às histórias e seu criador. Os velhos, as crianças, o ouviam com enlevo e a todos encantava, às mães, com os filhos pequenos ao colo, às anciãs, já tão sem sonhos. Todos lhe ouviam a narrativa alegre e jovial ou grave e em suspense.
Enfim, nosso bom escritor, amante dos contos e dos livros, manuscritos um a um, perdeu-se no tempo, mas ficou na região, um que de amor, de admiração pelos seus feitos e se hoje a cidade dedica-se, não sabendo bem porque à publicação de livros raros talvez seja pela semente plantada e grafada em seus espíritos de amor pela obra literária.
Bendito seja aquele que lê, ensina e propaga a boa leitura pois está semeando sonhos. E sonhos são necessários para que possamos enxergar mais alem, aventurar-nos em busca do conhecimento, tão necessário para nossa evolução espiritual.
Meimei
22/05/2009
sábado, 21 de agosto de 2010
Gugger Petter
BIOGRAPHY
Gugger Petter is a Danish artist with an International career. She studied at Den Frie og Merkantile Kunstskole in Copenhagen, and at the Academy of Fine Art in Rome. She then moved to an extended residence in Mexico City, where she created large textile wall pieces for corporate venues and private collectors. In Belgium she created work for museum exhibitions, and after arriving to California in 1986, she started working with newspaper and three dimensional forms.
Gugger’s work has been widely exhibited in galleries and museums both in Europe and in America, and her list of private collectors / pemanent collections and commissions is extensive.
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
Joan Miró
Joan Miró i Ferrà (Barcelona, 20 de abril de 1893 — Palma de Maiorca, 25 de dezembro de 1983) foi um importante escultor e pintor surrealista catalão.
Quando jovem frequentou a Escola de Belas-Artes da capital catalã e a Academia de Gali. Em 1919, depois de completar os seus estudos, visitou Paris, onde entrou em contacto com as tendências modernistas como os fauvismo e dadaísmo.
No início dos anos 20, conheceu o fundador do movimento em que trabalharia toda a vida, André Breton, entre outros artistas surrealistas. A pintura O Carnaval de Arlequim, 1924-25, e Maternidade, 1924, inauguraram uma linguagem cujos símbolos remetem a uma fantasia naïf, sem as profundezas das questões psicanalistas surrealistas. Participou na primeira exposição surrealista em 1925.
Em 1928, viajou para a Holanda, tendo pintado as duas obras Interiores holandeses I e Interiores holandeses II. Em 1937, trabalhou em pinturas-mural e, anos depois, em 1941, concebeu a sua mais conhecida e radiante obra: Números e constelações em amor com uma mulher. Mais tarde, em 1944, iniciou-se em cerâmica e escultura. Em suas obras, principalmente nas esculturas, utiliza materiais surpreendentes, como a sucata.
Três anos depois, rumou pela primeira vez aos Estados Unidos. Já nos anos seguintes; durante um período muito produtivo, trabalhou entre Paris e Barcelona.
No fim da sua vida reduziu os elementos de sua linguagem artística a pontos, linhas, alguns símbolos e reduziu a cor, passando a usar basicamente o branco e o preto, ficando esta ainda mais naïf.
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
Wassily Kandinsky
Nascido em Moscou, passou grande parte da infância em Odessa. De volta à capital russa, estudou Direito e Economia na Universidade de Moscou, chegando a diplomar-se em Direito aos 26 anos, mas desistiu dessa carreira.
Os primeiros anos em Munique
Casou-se em 1892 com a sua prima Anja Tchimikian, que acompanhou Kandinsky em 1896 quando este se mudou para Munique, iniciando os seus estudos em pintura na escola de Anton Ažbè. O estilo da escola de Ažbè desiludiu Kandinsky, que preferia pintar paisagens coloridas ao ar livre em vez de modelos "mal cheirosos, apáticos, inexpressivos, geralmente destituídos de carácter". [1]
Após dois anos, Kandinsky tenta inscrever-se, sem sucesso, num curso ministrado por Franz von Stuck. Um ano depois Kandinsky ingressou finalmente no curso, que frequentou até 1900. Em Maio de 1901, Kandinsky co-fundou a sociedade artística Phalanx e foi professor na escola fundada pouco tempo depois pela sociedade. Um dos seus alunos foi Gabriele Münter, que se tornou companheiro de Kandinsky até 1914. Kandinsky separou-se de Anja Tchimikian em 1903.
Fuga, Kandinsky, 1914, óleo sobre tela
Moscovo I, Kandinky, 1916, óleo sobre tela
] O início do abstracionismo
Já na década de 1910 Kandinsky desenvolve seus primeiros estudos não figurativos, fazendo com que seja considerado o primeiro pintor ocidental a produzir uma tela abstrata. Algumas das suas obras desta época, como "murnau - Jardim 1" (1910) e "Grüngasse em Murnau" (1909) mostram a influência dos Verões que Kandinsky passava em Murnau nessa época, notando-se um crescente abstraccionismo nas suas paisagens. Outra influência nas suas pinturas foi a música do compositor Arnold Schönberg, com quem Kandinsky manteve correspondência entre 1911 e 1914.
O período da Primeira Guerra Mundial
Com o eclodir da Primeira Guerra Mundial, Kandinsky é forçado a abandonar a Alemanha, partindo para a Suíça acompanhado por Gabriele Münter em 3 de Agosto de 1914, esperando um fim rápido do conflito. Quando este não se concretizou, Kandinsky voltou à Rússia, separando-se de Münter, a 16 de Novembro do mesmo ano. Aproveitando uma exposição em Estocolmo de 1916, Kandinsky permanece na Suécia, onde conhece a sua terceira companheira, a russa Nina de Andreewsky, até ao advento da Revolução Russa. Volta então à Rússia interessado nos rumos do país, mas desentende-se com as teorias da arte oficiais e retorna à Alemanha em 1921.
A Bauhaus e últimos anos
Em constante contato com os artistas da vanguarda, passa a lecionar na Bauhaus até 1933 quando a escola é fechada pelo governo nazista. Muda-se para Paris e aí viveu até o fim de sua vida. Faleceu em Neuilly-sur-Seine em 1944.
Desenvolveu a arte abstrata até o fim de sua vida. Junto a Piet Mondrian e Kasimir Malevich, Wassily Kandinsky faz parte do "trio sagrado" da abstração, sendo o mais famoso.
Períodos artísticos
A criação de Kandinsky de trabalhos puramente abstractos seguiu um longo período de intenso desenvolvimento e amadurecimento do pensamento teórico baseado nas suas experiências pessoais artísticas. Chamou a esta devoção como beleza interior, fervor de espírito e uma necessidade funda de desejo espiritual, que foi o aspecto principal da sua arte.
Kandinsky aprendeu através de diversos recursos durante a sua juventude em Moscovo. Mas mais tarde na sua vida ele seria lembrado como sendo fascinado e raramente estimulado pela cor como uma criança. O fascínio pelo simbolismo e psicologia da cor continuaram durante o seu crescimento, apesar de parecer nunca ter estudado arte. Em “Looks on the Past” ele relata que as casas e as igrejas eram decoradas com cores tão brilhantes que, uma vez lá dentro, teve a impressão de se estar a mover dentro de uma tela pintada. A experiência e o seu estudo sobre a arte do povo na região, em particular o uso de cores brilhantes sobre fundo negro, refletiu-se nos seus trabalhos mais recentes. Anos mais tarde, ele relacionou o acto de pintar para criar música na maneira que mais tarde viesse a ser mais reconhecido e escreveu “As cores são a chave, os olhos o machado, a alma é o piano com as cordas”. Ele foi similarmente influenciado durante este período pela ópera de Richard Wagner Lohengrin com a qual ele sentiu que quebrou os limites da música e da melodia além do lirismo tradicional.
Kandinsky foi igualmente espiritualmente influenciado por Helena Petrovna Blavatsky (1831- 1891), o mais importante exponente da Teosofia nos tempos modernos. A teoria teosófica solicitou que a criação é uma proporção geométrica, começando num único ponto. O aspecto criativo das formas é expressado por uma série descendente de círculos, triângulos e quadrados. Os livros de Kandinsky ecoam estes princípios básicos teosóficos.
O Cavaleiro Azul
As pinturas de Kandinsky do período em que fez parte do grupo Der Blaue Reiter ("O cavaleiro Azul") (1911-1914), foram compostas por massas coloridas largas e bastante expressivas, avaliadas independentemente a partir de formas e linhas que já não serviam para delimitá-las. Estas seriam sobrepostas numa forma bastante livre para formar pinturas duma força extraordinária.
A influência da música foi bastante importante no nascimento da arte abstracta, como sendo abstracta por natureza, este não tenta representar o mundo exterior mas antes para expressar, numa maneira imediata, os sentimentos interiores da alma humana. Kandinsky às vezes usava termos musicais para designar o seu trabalho; ele chamou a muitas das suas pinturas espontâneas “Improvisações”, e “Composições” a outras muito mais elaboradas e trabalhadas em comprimento, um termo que ressoou nele como um orador.
Além da pintura Kandinsky desenvolveu a sua opinião como um teórico da arte. De fato, a influência de Kandinsky na história da arte do ocidente talvez resulte mais dos seus trabalhos teóricos do que propriamente das suas pinturas.
Ao mesmo tempo que escrevia “Do espiritual na Arte”, Kandinsky escreveu o Almanaque do Cavaleiro Azul, que serviram tanto como defesa e promoção da arte abstracta, assim como uma prova de que todas as formas de arte eram igualmente capazes de alcançar o nível da espiritualidade. Ele acreditava que a cor podia ser usada numa pintura como uma coisa autónoma e distanciada de uma discrição visual de um objecto ou de uma qualquer forma.
Escreveu poemas, que seguem o mesmo raciocínio desta fase.
terça-feira, 17 de agosto de 2010
Gibrán Jalil Gibrán
Sueños
[Cuento. Texto completo]
Gibrán Jalil Gibrán
Un hombre tuvo un sueño y, cuando despertó, visitó a un adivino y quiso que éste lo descifrase.
Y el adivino dijo al hombre:
-Ven a mí con los sueños que contemples en tus momentos despiertos y te explicaré sus significados. Pero los sueños de tu dormir no pertenecen ni a mi sabiduría ni a tu imaginación.
FIN
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
A Midsummer Night's Dream
A Midsummer Night's Dream (Sonho de uma noite de verão) comédia da autoria de William Shakespeare, escrita em meados da década de 1590.
Não se sabe ao certo quando é que a peça foi escrita e apresentada ao público pela primeira vez, mas crê-se que terá sido entre 1594 e 1596. Alguns autores defendem que a peça possa ter sido escrita para o casamento de Sir Thomas Berkeley e Elizabeth Carey, em Fevereiro de 1596.
Não existe uma fonte direta que tenha servido de inspiração para a peça, ainda que se possam encontrar elementos relacionados com a mitologia greco-romana e respectiva literatura clássica. Por exemplo, a história de Píramo e Tisbe é contada por Ovídio, nas suas Metamorfoses, assim como a transformação de Bottom em burro se pode relacionar com O asno de ouro de Apuleio. Pensa-se que Shakespeare tenha escrito o "Sonho de uma noite de verão" sensivelmente ao mesmo tempo que o Romeu e Julieta e, de facto, existem muitos pontos de contacto entre as histórias: Egeu quer casar Hérmia à força com Demétrio, assim como Píramo e Tisbe acabam mortos por questões de amor, ainda que numa perspectiva cômica.
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
Visual Design
The intentional arrangement of visual elements to communicate with a viewer.
The artist or designer uses the design elements below as the 'vocabulary' with which s/he creates meaning.
The principles below assist in structuring the elements, just as grammar helps structure words into literature.
http://www.a-website.org/design/composition_design.htm
The artist or designer uses the design elements below as the 'vocabulary' with which s/he creates meaning.
The principles below assist in structuring the elements, just as grammar helps structure words into literature.
http://www.a-website.org/design/composition_design.htm
“ O PEQUENO PRÍNCIPE ”
Capítulo XXI - 1943
“ E foi então que apareceu a raposa:
- Bom dia, disse a raposa.
- Bom dia, respondeu polidamente o principezinho, que se voltou, mas não viu nada.
- Eu estou aqui, disse a voz, debaixo da macieira...
- Quem és tu? perguntou o principezinho. Tu és bem bonita...
- Sou uma raposa, disse a raposa.
- Vem brincar comigo, propôs o principezinho. Estou tão triste...
- Eu não posso brincar contigo, disse a raposa. Não me cativaram ainda.
- Ah! desculpa, disse o principezinho.
Após uma reflexão, acrescentou:
- Que quer dizer "cativar"?
- Tu não és daqui, disse a raposa. Que procuras?
- Procuro os homens, disse o principezinho. Que quer dizer "cativar"?
- Os homens, disse a raposa, têm fuzis e caçam. É bem incômodo! Criam galinhas também. É a única coisa interessante que fazem. Tu procuras galinhas?
- Não, disse o principezinho. Eu procuro amigos. Que quer dizer "cativar"?
- É uma coisa muito esquecida, disse a raposa. Significa "criar laços..."
- Criar laços?
ORAÇÃO DIANTE DE UMA CÉDULA DE DINHEIRO
“ Senhor, esta cédula mete-me medo.
Conheces seu segredo, conheces sua história.
Como é pesada.
Impressiona-me porque não fala e jamais há de dizer o que oculta em suas dobras.
Jamais confiará quanto representa de esforços e de lutas.
Traz em si o suor humano. Está manchada de sangue, de desencanto, de dignidade espezinhada.
É rica de todo peso de humano trabalho que ela contém e que lhe dá valor.
É pesada, Senhor, muito pesada.
Impressiona-me, mete-me medo porque traz mortes na consciência. Todos os pobres diabos que se mataram de trabalho por causa dela, para possuí-la, para tê-la entre as mãos algumas horas, para dela obter um pouco de prazer, de alegria, de vida.
Entre quantos dedos terá passado, Senhor, e que fez ela nessas longas viagens silenciosas?
Ofereceu rosas brancas à noiva radiosa, pagou os bolos da festa do batizado, deu de comer ao bebê corado.
Foi ela quem botou o pão na mesa do lar, desatou o claro riso dos jovens e a alegria dos mais velhos.
Pagou a consulta do médico salvador, deu o livro que instrui o garotinho, vestiu a donzela.
Mas ela também fez seguir a carta de rompimento, pagou, no ventre da mãe, o trucidamento da criança.
Foi ela quem mandou correr o álcool e fez o bêbado.
Projetou o filme proibido para crianças e gravou o disco asqueroso.
Seduziu o adolescente e fez do adulto um ladrão.
Por algumas horas, comprou o corpo de uma mulher.
Foi ela quem pagou a arma do crime e as tábuas de um caixão.
Oh, Senhor, eu Te ofereço esta cédula com todos os seus mistérios gozosos e com todos os seus mistérios dolorosos.
Digo-Te muito obrigado por toda vida e alegria que ela distribuiu.
Peço-Te perdão pelo mal que ela fez.
Mas, sobretudo, Senhor, eu T'a ofereço por todo o trabalho do homem.
De tudo isso ela é símbolo e amanhã, afinal, tudo isso, moeda inalterável, em Tua Vida Eterna será transfigurado. ”
Michel Quoist
Conheces seu segredo, conheces sua história.
Como é pesada.
Impressiona-me porque não fala e jamais há de dizer o que oculta em suas dobras.
Jamais confiará quanto representa de esforços e de lutas.
Traz em si o suor humano. Está manchada de sangue, de desencanto, de dignidade espezinhada.
É rica de todo peso de humano trabalho que ela contém e que lhe dá valor.
É pesada, Senhor, muito pesada.
Impressiona-me, mete-me medo porque traz mortes na consciência. Todos os pobres diabos que se mataram de trabalho por causa dela, para possuí-la, para tê-la entre as mãos algumas horas, para dela obter um pouco de prazer, de alegria, de vida.
Entre quantos dedos terá passado, Senhor, e que fez ela nessas longas viagens silenciosas?
Ofereceu rosas brancas à noiva radiosa, pagou os bolos da festa do batizado, deu de comer ao bebê corado.
Foi ela quem botou o pão na mesa do lar, desatou o claro riso dos jovens e a alegria dos mais velhos.
Pagou a consulta do médico salvador, deu o livro que instrui o garotinho, vestiu a donzela.
Mas ela também fez seguir a carta de rompimento, pagou, no ventre da mãe, o trucidamento da criança.
Foi ela quem mandou correr o álcool e fez o bêbado.
Projetou o filme proibido para crianças e gravou o disco asqueroso.
Seduziu o adolescente e fez do adulto um ladrão.
Por algumas horas, comprou o corpo de uma mulher.
Foi ela quem pagou a arma do crime e as tábuas de um caixão.
Oh, Senhor, eu Te ofereço esta cédula com todos os seus mistérios gozosos e com todos os seus mistérios dolorosos.
Digo-Te muito obrigado por toda vida e alegria que ela distribuiu.
Peço-Te perdão pelo mal que ela fez.
Mas, sobretudo, Senhor, eu T'a ofereço por todo o trabalho do homem.
De tudo isso ela é símbolo e amanhã, afinal, tudo isso, moeda inalterável, em Tua Vida Eterna será transfigurado. ”
Michel Quoist
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
Victor Molev
Victor Molev was born in Nizhniy Novgorod (Russia) in 1955.
He graduated from architecture faculty in 1976 and worked as an architect and theatre set painter. He immigrated to Israel in 1990. Victor was a member of the association of artists and sculptors in Israel. He is a painter and graphic artist. He participated in numerous exhibitions (both solo and general) in Russia, Israel and Europe. His works can be found in private collections throughout Europe, United States, Canada and Israel.
In August 2006 he moved to Canada. Now he lives in Richmond Hill, Ontario
A Humana Súmula
A Piedade deixaria de existir
Se não fizéssemos nós os Pobres de pedir;
E a Compaixão também acabaria
Se a todos, como nós, feliz chegasse o dia.
E a paz se alcança com mútuo terror,
Até crescer o egoísmo do amor:
A Crueldade tece então a sua rede,
E lança seu isco, cuidadosa, adrede.
Senta-se depois com temores sagrados,
E de lágrimas os chãos ficam regados;
A raiz da Humildade ali então se gera
Debaixo do seu pé, atenta, espera.
Em breve sobre a cabeça se lhe estende
A sombra daquele Mistério que ofende;
É aí que Verme e Mosca se sustentam
Do Mistério que ambos acalentam.
E o fruto que gera é o do Engano
Doce ao comer e tão malsano;
E o Corvo o seu ninho ali o faz
No mais espesso da sombra que lhe apraz.
Todos os Deuses, quer da terra quer do mar,
P'la Natureza esta Árvore foram procurar;
Mas foi em vão esta procura insana,
Esta Árvore cresce só na Mente Humana.
William Blake, in "Canções da Experiência"
Tradução de Hélio Osvaldo Alves
terça-feira, 10 de agosto de 2010
Vicent van Gogh
Vicent van Gogh es más un artista que ha tenido su merecido reconocimiento después de su muerte. Nacido en Holanda, fue uno de los iconos de la pintura posimpresionista, también es considerado pionero en unir las tendencias impresionistas con características modernistas. Influenció movimientos artísticos como fauvismo y expresionismo.
El único cuadro de Van Gogh que fue vendido en vida, es el The Red Vineyard, por el valor de 400 francos. En 1990, otro cuadro suyo “Portrait of Dr. Gachet”, fue vendido por US$ 82,5 millones.
Es inevitable imaginar lo que pasaba en la cabeza de los grandes artistas que hacen parte de nuestra historia. ¿Cuáles eran sus miedos, sus deseos, el mensaje que pretendían expresar? Esa es una tarea casi imposible, ya que los genios del arte tenían su forma peculiar de pensamiento y ese es el gran triunfo de sus obras.
Sin embargo, Van Gogh, no imaginaba al escribir centenas de cartas que estos sentimientos serian expuestos para que el público en general pudiera entender un poco más de lo que pasaba por su cabeza. El proyecto que consiste en dejar online muchos de los escritos del artista podrá ser visto por medio de ese site web www.vangoghletters.org.
La muestra nos trae 120 misivas acompañadas por los lienzos y dibujos a los que se refiere en ellas
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
domingo, 8 de agosto de 2010
A historia de Abelardo e Heloisa
A história de amor entre Abelardo e Heloísa foi uma história dramática. O romance einiciou-se em Paris, Abelardo tinha 37 anos e Heloísa tinha 17 anos.
Abelardo, ao ver a jovem Heloísa, ficou encantado com a sua beleza, e tentou aproximar-se dela, pedindo ao seu tio Fulberto que o alojasse em sua casa, pois ficaria mais perto da sua escola, e não teria as preocupações de cuidar de uma casa, ficando com mais tempo para se dedicar aos seus estudos.
O tio de Heloísa viu nesta oferta uma oportunidade para a sua sobrinha evoluir nos seus estudos. Assim, Abelardo tornou-se professor de Heloísa.
Todas as horas vagas que Abelardo tinha dedicava-as a ensinar Heloísa, inicialmente na presença do tio Fulberto. Algum tempo depois, Fulberto, confiando em Abelardo, deixava-os sozinhos.
Como Abelardo ensinava na escola durante o dia, dava aulas a Heloísa durante a noite, enquanto o seu tio Fulberto e todos dormiam.
Em pouco tempo, cresceu entre ambos um grande amor, deixaram de se preocupar com os livros e o estudo, fascinados um pelo outro, viviam esta paixão de forma intensa.
Tanto Abelardo como Heloísa, eram dois intelectuais, e ao viverem o seu amor, sabiam os perigos que corriam perante a sociedade.
Numa noite, o tio Fulberto descobriu o amor escondido entre Abelardo e Heloísa. Furioso, expulsou Abelardo de sua casa.
O amor entre Abelardo e Heloísa não diminuiu, começaram a encontrar-se nos locais que Heloísa podia frequentar sem acompanhantes; em sacristias, confessionários, catedrais.
Heloísa engravidou, e para evitar um escândalo, Abelardo levou-a às escondidas da casa do tio Fulberto, para a sua aldeia em Palais, onde ficou aos cuidados da sua irmã, até dar à luz um menino, a que deram o nome de Astrolábio.
Abelardo voltou para Paris, para continuar a ensinar, mas não conseguia estar longe de Heloísa, como tal, foi pedir ao tio Fulberto permissão para casar com Heloísa. Fulberto, embora magoado, consentiu o casamento. Heloísa deixou o filho com a irmã de Abelardo e dirigiu-se a Paris.
O casamento realizou-se durante a noite, às escondidas, numa pequena ala da Catedral de Notre-Dame, de modo a que ninguém desconfiasse. Só estavam presentes os familiares de Heloísa e alguns amigos de Abelardo.
Pouco tempo depois, o casamento foi sido descoberto e Fulberto envergonhado, resolveu vingar-se de Abelardo. Contratou uns homens para invadirem os aposentos de Abelardo durante a noite e castraram-no.
Na sua angústia e vergonha, Abelardo obrigou Heloísa a ingressar no mosteiro de Santa Maria de Argenteuil. Heloísa tinha vinte anos. Heloísa fez os votos monásticos e ingressou na vida religiosa, por amor a Abelardo. Abelardo retirou-se para o mosteiro de Saint-Denis.
Durante muitos anos Abelardo e Heloísa não se viram, apenas trocavam cartas um com o outro. Nestas cartas Heloísa expressava toda a sua dor, pela triste sorte do seu amor, e toda a sua rebeldia, por ter ingressado na vida religiosa e ter vestido o hábito.
Heloísa e Abelardo nunca deixaram de se amar. Anos mais tarde Abelardo construiu uma escola-mosteiro perto de Heloísa. Viam-se diariamente, mas não se falavam, apenas trocavam cartas.
Abelardo morreu em 1142, com 63 anos de idade. Heloísa mandou construir uma sepultura em sua homenagem.
Em 1162 morre Heloísa e a seu pedido, foi sepultada ao lado de Abelardo
Te Amo
Te Amo
Tudo bem... existiam outras formas de se separar...
Alguns cacos de vidro teriam podido, talvez, nos ajudar
Neste silêncio amargo, eu decidi perdoar
Os erros que se pode cometer quando se ama demais
Tudo bem... a criança em mim te chamava frequentemente...
E quase como uma mãe, você me cercava, me protegia
Eu roubei de você este sangue que não devia ser compartilhado
E ao fim das palavras, dos sonhos, eu vou gritar
Eu te amo!
Como um tolo, como um soldado
Como uma estrela de cinema
Eu te amo... eu te amo..
Como um lobo, como um rei
Como um homem, que eu não sou...
Veja só... eu te amo assim!
Tudo bem... eu confiei à você
todos os meus sorrisos e todos os meus segredos...
Mesmo aqueles que só um irmão é o guardião incofessável
E nesta casa de pedra, Santan nos olhava dançar
Eu queria tanto a guerra dos corpos que só se faziam a paz
Eu te amo!
Como um tolo, como um soldado
Como uma estrela de cinema
Eu te amo... eu te amo..
Como um lobo, como um rei
Como um homem, que eu não sou...
Veja só... como eu te amo!
Je t' aime -Laura Fabian
Je t'aime Lara Fabian
D'accord, il existait d'autres façons de se quitter
Quelques éclats de verre auraient peut-être pu nous aider
Dans ce silence amer, j'ai décidé de pardonner
Les erreurs qu'on peut faire à trop s'aimer
D'accord la petite fille en moi souvent te réclamait
Presque comme une mère, tu me bordais, me protègeais
Je t'ai volé ce sang qu'on aurait pas dû partager
A bout de mots, de rêves je vais crier
Je t'aime, je t'aime
Comme un fou comme un soldat
comme une star de cinéma
Je t'aime, je t'aime
Comme un loup, comme un roi
Comme un homme que je ne suis pas
Tu vois, je t'aime comme ça
D'accord je t'ai confié tous mes sourires, tous mes secrets
Même ceux, dont seul un frère est le gardien inavoué
Dans cette maison de pierre, Satan nous regardait danser
J'ai tant voulu la guerre de corps qui se faisaient la paix
Je t'aime, je t'aime
Comme un fou comme un soldat
comme une star de cinéma
Je t'aime, je t'aime
Comme un loup, comme un roi
Comme un homme que je ne suis pas
Tu vois, je t'aime comme ça
sábado, 7 de agosto de 2010
Danny Boy
Oh Danny boy, the pipes, the pipes are calling
From glen to glen and down the mountain side
The summer's gone and all the roses dying
'Tis you, 'tis you must go and I must bide
But come ye back when summer's in the meadow
Or when the valley's hushed and white with snow
And I'll be here in sunshine or in shadow
Oh Danny boy, oh Danny boy I love you so
But if he come and all the roses dying
And I am dead, as dead I well may be
He'll come and find the place where I am lying
And kneel and say an ava there for me
And I shall feel, oh soft you tread above me
And then my grave will richer, sweeter be
For you will bend and tell me that you love me
And I shall rest in peace until you come to me
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
Clarissa Pinkola Estes
Finding Your Inner Wolf
(Barbara Wood)
I recently re-read a book that I enjoyed as much the second time around as I did the first. And so I would like to share it with you. "Women Who Run With the Wolves," is written by Clarissa Pinkola Estes, a Jungian analyst who urges modern women to get in touch with their inner, intuitive selves. There is, Estes tells us, in our contemporary culture, the injunction for women to be perfect - that is, to behave, be nice, be modest, be polite. This injunction is not only nonsense, it is impossible, because to be perfect means you have to sit perfectly still and that nothing about you can ever change. To live such a life would be boring to say the least, and not at all productive.
And I agree! Women today are indeed cut off from their inner selves, their desires and urges, because they feel pressured to conform to societal norms. Through examples of folklore, fairy tales and dream symbols, Estes helps women to restore neglected intuitive and instinctive abilities. And do not let the title mislead you. Although the author claims that wolves and women share a psychic bond in their fierceness, grace and devotion to mate and community, the tales in this book are not about wolves. Drawn from many cultures and eras, exotic, intriguing, even a bit racy, these stories illustrate the ways of the "wild woman," and convince us of the necessity, in order to lead rich, successful and satisfying lives, to reclaim our innate wildness.
In addition, "Women Who Run With the Wolves" has helped me to shape strong independent heroines in my own novels, such as Samantha Hargrave in "Domina" and Grace Treverton in "Green City In the Sun."
This is not a how-to book, by the way, nor does the author dare to tell us "what's wrong with us." The purpose of the book is to illuminate, to open our eyes to the reality of our inner, primal selves, to help us find our wolf pack as it were, to sense our inner cycles, to claim our femininity without giving up what is our basic nature, to live a life with strength and dignity, and, like the wolf, to be instinctive, loyal, life-giving, aware. Ultimately, what this book teaches us is that we must never let anyone tell us how to live otherwise.
So find your inner wolves, sisters, and run with them!
Assista o vídeo:
http://www.youtube.com/watch?v=OCkuS9fLpXg
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
Cora Coralina
Não sei se a vida é curta ou longa para nós, mas sei que nada do que vivemos tem sentido, se não tocarmos o coração das pessoas.
Muitas vezes basta ser: colo que acolhe, braço que envolve, palavra que conforta, silencio que respeita, alegria que contagia, lágrima que corre, olhar que acaricia, desejo que sacia, amor que promove.
E isso não é coisa de outro mundo, é o que dá sentido à vida. É o que faz com que ela não seja nem curta, nem longa demais, mas que seja intensa, verdadeira, pura enquanto durar. Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina.
Cora Coralina
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
Gaston Bachelard - Frases
Todo o conhecimento é uma resposta a uma pergunta.
O real não é nunca aquilo em que se poderia acreditar, mas é sempre aquilo em que deveríamos ter pensado.
A conquista do supérfluo provoca uma excitação espiritual superior à conquista do necessário.
Quem acha sem procurar é quem longamente buscou sem encontrar.
Face á realidade, o que julgamos saber claramente ofusca o que deveríamos saber.
A imaginação não é mais do que a pessoa arrebatada nas coisas.
Não há uma verdade fundamental, apenas há erros fundamentais.
Imaginar é aumentar o real em um tom.
Para ensinarmos um aluno a inventar
precisamos mostrar-lhe que ele já possui
a capacidade de descobrir
Com os seres vivos, parece que a natureza se exercita no artificialismo. A vida destila e filtra.
O real não é nunca aquilo em que se poderia acreditar, mas é sempre aquilo em que deveríamos ter pensado.
A conquista do supérfluo provoca uma excitação espiritual superior à conquista do necessário.
Quem acha sem procurar é quem longamente buscou sem encontrar.
Face á realidade, o que julgamos saber claramente ofusca o que deveríamos saber.
A imaginação não é mais do que a pessoa arrebatada nas coisas.
Não há uma verdade fundamental, apenas há erros fundamentais.
Imaginar é aumentar o real em um tom.
Para ensinarmos um aluno a inventar
precisamos mostrar-lhe que ele já possui
a capacidade de descobrir
Com os seres vivos, parece que a natureza se exercita no artificialismo. A vida destila e filtra.
Gaston Bachelard
Gaston Bachelard nasceu em 27 de junho de 1884, em Bar-sur-Aube, França e faleceu a 16 de outubro de 1962, em Paris, França. Foi um filósofo e poeta francês que estudou sucessivamente as ciências e a filosofia. Seu pensamento está focado principalmente em questões referentes à filosofia da ciência.
Gaston Bachelard nasceu em Champagne (Bar-sur –Aube), em 1884. De origem humilde, Bachelard sempre trabalhou enquanto estudava. Pretendia formar-se engenheiro até que a Primeira Guerra Mundial eclodiu e impossibilitou-lhe a conclusão deste projeto. Passa a lecionar no curso secundário as matérias de física e química. Aos 35 anos inicia os estudos de filosofia, a qual também passa a lecionar. Suas primeiras teses foram publicadas em 1928 (Ensaios sobre o conhecimento aproximado e Estudo sobre a evolução de um problema de Física: a propagação térmica dos sólidos). Seu nome passa a se projetar e é convidado, em 1930, a lecionar na Faculdade de Dijon. Mais tarde, em 1940, vai para a Sorbonne, onde passa a lecionar cursos que são muito disputados pelos alunos devido ao espírito livre, original e profundo deste filósofo que, antes de tudo, sempre foi um professor. Bachelard ingressa em 1955 na Academia das Ciências Morais e Políticas da França e, em 1961, é laureado com o Grande Prêmio Nacional de Letras. Bachelard morreu em 1962.
terça-feira, 3 de agosto de 2010
Willian Blake
O Jardim do Amor
O Jardim do Amor fui visitar,
E vi então o que jamais notara:
Lá bem no meio estava uma Capela,
Onde eu no prado correra e brincara.
E os portões desta Capela não abriam,
E "Não farás" sobre a porta escrito estava;
E voltei-me então para o Jardim do Amor
Lá onde toda a doce flor se dava;
E os túmulos enchiam todo o campo,
E eram esteias funerárias as flores;
E Padres de preto, em seu passeio secreto,
Atando com pavores minhas alegrias & amores.
William Blake, in "Canções da Experiência"
Tradução de Hélio Osvaldo Alves
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
Willian Shakespeare
Soneto nº 15
Quando penso que tudo o quanto cresce
Só prende a perfeição por um momento,
Que neste palco é sombra o que aparece
Velado pelo olhar do firmamento;
Que os homens, como as plantas que germinam,
Do céu têm o que os freie e o que os ajude;
Crescem pujantes e, depois, declinam,
Lembrando apenas sua plenitude.
Então a idéia dessa instável sina
Mais rica ainda te faz ao meu olhar;
Vendo o tempo, em debate com a ruína,
Teu jovem dia em noite transmutar.
Por teu amor com o tempo, então, guerreio,
E o que ele toma, a ti eu presenteio.
Triste Destino
Quando às vezes o mar soluça tristemente
A praia abre-lhe os braços e deixa-o a gemer;
Embala-o com amor, de leve, docemente,
E canta-lhe cantigas pra adormecer!
Quando o Outono leva a folha rendilhada,
O vestido real da branda Primavera,
O rio abre-lhe os braços e leva amortalhada
A pequenina folha, essa ideal quimera!
O sol, agonizante e quase moribundo,
Estende os braços nus, alegre, para o mundo
Que o faz amortalhar em púrpura de lenda!
O sol, a folha, o mar tudo é feliz! Mas eu
Busco a mortalha minha até no alto céu!
E nem a cruz pra mim tem braços que m´estenda!
Florbela Espanca - Trocando olhares - 08/07/1916
domingo, 1 de agosto de 2010
PIRAMO E TISBE
Píramo era um jovem assírio, de beleza encantandora apaixonado por Tisbe.Tisbe por sua vez era linda jovem grega, mas o amor de ambos foi proibido pelos pais, que levantaram um muro em volta de ambas as casas impedindo os jovens de se verem, exceto por um buraco pequeno por onde se falavam.Assim passavam-se os dias, suplicantes para ambos.Até que um dia resolveram fugir, marcando um encontro no vale, onde encontrava-se o túmulo de Nino que era protegido por uma imensa amoreira.Aquele que chegasse primeiro esperaria o outro.Assim fizeram e Tisbe chegou primeiro. Mas logo após ele ouviu o uivo de uma leoa, que vinha em sua direção para beber água no rio.Havia acabado de comer uma presa e tinha sede.Tisbe se escondeu subindo numa árvore, mas ao correr deixou cair seu manto que a agasalhava.A leoa saciou-se da sede e seu seu caminho, mas ao passar pelo manto quis brincar com ele, arranhando e mordendo, despedaçando e sujando-o de sangue.Tempos depois Píramo chegou ao local.Estava atrasado pois cães o seguiam e ele precisava despista-los.Chamava por tisbe, observava os lados e acabou avistando o manto de Tisbe todo rasgado e sujo de sangue.Apavorado pegou e reconheceu-o e chorando começou a lamentar-se.Gritou, berrou, xingou os deuses e sacou de um punhal atingindo seu coração.
Alguns metros dali Tisbe ouviu uma voz que parecia chamar-lhe e foi verificar quem era.
Chegou ao local e viu o corpo de Píramo caído.Chorando pegou a lâmina de Píramo e enterrou também em seu coração.Píramo abriu os olhos, sorriu vagamente e suspirou pela última vez.Logo depois os pais de ambos chegaram e desesperados viram os corpos dos seus filhos caídos e abraçados um ao outro.O ódio deu lugar aos prantos e choros.Enterraram-nos ali próximo e a amoreira, onde estavam, que antes era branca, sem vida e amarga, passou a ser vermelha e de uma doçura inigualável.
Publicado em: novembro 07, 2007
Lawrence Alma-Tadema
Vida
Alma-Tadema era filho do advogado Pieter Tadema e de sua segunda esposa. Seu pai faleceu em 1840 e ele ganhou um padrasto (daí o seu sobrenome Alma, do qual procurou distanciar-se mais tarde em sua vida). Aos 16 anos (1852) Alma-Tadema foi à Antuérpia onde freqüentou a academia de arte de Gustave Wappers.
Aos 27 anos (em 1863) Alma-Tadema perdeu a sua mãe.
Com estes contatos e experiência acumulada, ele pode, mais tarde, transferir-se ao ateliê de Henri Leys, a quem veio a servir de assistente. Em 1859 Alma-Tadema auxiliou Leys na decoração do prédio da prefeitura da Antuérpia. Nos anos seguintes Alma-Tadema trabalhou como artista independente; freqüentando, porém, alternadamente, o ateliê de Joseph Laurent Dyckmans ou o ateliê de Gustave Wappers na condição de aprendiz.
Em 1863 Alma-Tadema casou-se com uma uma inglesa com quem viveu na cidade de Bruxelas até 1869, quando faleceu na Alemanha.
Uma de suas pinturas foi premiada com medalha em 1864 numa exposição que ocorreu em um salão parisiense. Igualmente, na exposição internacional de Paris, em 1867, as suas peças em exibição também foram agraciadas com prêmios.
Juan Gris
Juan Gris es uno de los pintores españoles precusor del cubismo, ya que la exploración con este estilo la comenzó en 1906, cuando se trasladó a París y conoció a Pablo Picasso y Braque.
Para 1912, Gris exponía en el Salón de los Independientes su Homenaje a Picasso, una de sus obras capitales, junto con sus famosos bodegones.
Siempre me pregunté que fue de Juan Gris en la historia del arte español, por qué no cobró la notoriedad de Picasso, quizás sea una pregunta sin respuesta, pero su muerte repentina a los 40 años puede ser parte de la respuesta, ya que con más producción quizás su figura no haya sido tan eclipsada
Alma perdida
Toda esta noite o rouxinol chorou,
Gemeu, rezou, gritou perdidamente!
Alma de rouxinol, alma da gente,
Tu és, talvez, alguém que se finou!
Tu és, talvez, um sonho que passou,
Que se fundiu na Dor, suavemente…
Talvez sejas a alma, a alma doente
D’alguém que quis amar e nunca amou!
Toda a noite choraste… e eu chorei
Talvez porque, ao ouvir-te, adivinhei
Que ninguém é mais triste do que nós!
Contaste tanta coisa à noite calma,
Que eu pensei que tu eras a minh’alma
Que chorasse perdida em tua voz!…
Florbela Espanca - Livro de Mágoas
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